RETROSPECTIVA 2018 PARA JOGOS E MEU PULSO
Esse é o post oficial do dislu.do para você (e eu) fã de jogos e que tem problemas não tão sérios nos pulsos. Esse post também é produto necessário da momentânea falta de capacidade de produção interessante, post mandrake mesmo, safado, nariz de palhaço, pateta de sunga e, felizmente, um de vários que vieram e virão.
Estritamente por motivos de transparência e ampliação de contagem de palavras venho revelar, também, que essa é a quarta iteração desse texto, que começou como um mini-guia de coisas roubadas em Kingdom Hearts, progredindo sempre de forma a expor mais simplesmente o jogo mais simples. Quando virou um documento de texto meio gigante e mutilado, incompleto, resolvi mudar e, na veia de Hynx, Luiggi e Neo, resolvi escrever isso aqui e me divertir.
EXPLICANDO O CRITÉRIO DE INCLUSÃO DE UM JOGO AQUI: O pior parágrafo do texto, ia escrever depois de escolher quais jogos listaria e percebi que não fazia sentido nenhum isso aqui. Tá explicado no tópico do jogo. Só que, assim, com essa explicação péssima consegui três linhas e oito palavras (sinistro escrever isso já contando quantas palavras escreveria pra que desse certo, mais sinistro ainda poder compartilhar dessa sensação titilante que é esse parêntese absurdo).
– Ragnarok Online
Excepcionalmente não tive certeza se colocaria esse no meio ou logo no início, já escrevi aquele texto sobre o que fatalmente é “O Direito De Poder Jogar Pra Caralho Um Jogo Sem Que Esse Jogo Tente Te Frenar”, mas também é diretamente sobre dor nos pulsos. Se ele estiver no início, pode ser que pensei “ah, quem já leu o outro texto vai esperar pela inclusão e vai ficar pensando nisso, não vai prestar atenção nesse” e considerei isso algo ruim.
É motivo de muita frustração em minha lista de conquistas gerais nunca ter conseguido matar aqueles chefes incrivelmente fortes que requerem coordenação de party, nunca cheguei ao fim da Endless Tower, nunca participei de eventos criativos de larga escala. É a vida. Tá na lista por ser impossível caçar itens eficientemente sem clicar muito rápido. Meus pulsos me forçaram a adoração aos Rogues, eles roubam automaticamente atacando.
– Destiny 2
Enganou-se quem pensou que eu teria vergonha na cara e só citaria um dos dois jogos do texto lá. Porém percebi agora que joguei isso em 2017. Foda. Achei que tava sendo espertão.
– Super Smash Bros. Melee
Esperava que meu treino extensivo e avançado de técnicas complexas e visionárias tivesse me feito parar de jogar por uma semana, mas foi jogando normalmente com amigo mesmo, não foi dessa vez que me tornei o Hax$ brasileiro. Melee é o melhor jogo de luta pra se treinar sozinho, opções avançadas de movimentação ampliam muito o repertório de treinos e são divertidas em si, mais variadas que só treinar combo em um jogo de luta tradicional. Evitem fazer qualquer Luiggi Combo (combar o cara de um lado do estágio ao outro e se matar, salvando o cara no processo).
– Timespinner
Eu joguei Iconoclasts perto do lançamento, acho que em Fevereiro, e gostei muito Excelente jogo. Timespinner foi agorinha no fim do ano, menos bonito, menos criativo, menos espetacular e menos empolgante, mas fundamentalmente melhor que Iconoclasts. Muito gostoso de jogar, muito preciso. A habilidade de dash é incrível para navegar e revisitar os mapas no fim do jogo. Muito boa pro pulso também. Infelizmente as quests são muito curtas. O jogo também, mesmo tendo vários finais e extras.
– Magic: the gathering
Enquanto a magia (ha!) dos jogos físicos de carta requererem o embaralhamento de cartas extenso, repetido e metódico, meus pulsos vão reclamar. Os formatos desse ano estavam muito bons — infelizmente só joguei Modern. Se possível, nerds, inventem um artefato embaralhador de cartas de Magic com sleeve, que não estrague as cartas nem as sleeves. Toda loja teria um pirukits desse. Curiosamente, “pile shuffling” incomoda menos meus pulsos.
– Super Smash Bros. Ultimate
Espiralmente trocando de controle buscando o que menos incomodaria meu pulso eu decidi que em geral todos esses mais novos são bons. Eu jogava Melee no emulador tanto com um Dualshock 4 quanto com um controle de Xbox One. Os botões do de Xbox One eram melhores pra fazer short hop por serem mais altos, os analógicos e botões de trás do Dualshock 4 eram melhores para movimentar. Procurei um jeito de usar um dos dois no switch já que o joy-con é péssimo. Não encontrei jeito fácil, o adaptador de qualquer um dos dois era bem caro. Comprei o Switch Pro Controller e fui muito feliz, especificamente para Smash ele tem as vantagens dos dois outros controles, além de ser quase tão leve quanto o DS4. O jogo em si não é muito exigente dos meu pulsos. Poder customizar os controles facilita absurdamente também.
– Eldritch Horror
Eldritch Horror é um jogo de tabuleiro daqueles mais Nerd. Muita peça diferente, muita carta diferente, muito tokenzinho diferente, e contraditoriamente simples de jogar. Sempre que eu via gente comentando sobre esses jogos eu imaginava um requerimento de domínio absurdo do panorama dos jogos de tabuleiro. Fui jogando aos poucos esses aí — Elder Sign, Settlers of Catan e etc. e todos se mostraram tranquilos. Quem tem medo de jogo de tabuleiro realmente não deveria ter. Jogo de tabuleiro é bom demais pro pulso, a gente joga o dado aqui virando o copo de plástico pois cachorra e gata do espadinha são psicopatas e atacam os dados. Faço questão de ir no banheiro enquanto montam o tabuleiro pra não ter trabalho (DICA DISLUDO DA SEMANA). Se você tem um grupo de amigos e interesse, recomendo racharem esse aí. Bem variado, bem legal, dá bastante briga.
Tirando esse parágrafo aqui, todos começaram com “E”. Tomara que isso redima o péssimo post. Abraço.