Sonho

O que é dislu.do?

Em um passado um tanto quanto recente (se considerarmos toda a história da internet, por exemplo), os membros desse site, sob outras bandeiras, começaram a escrever sobre jogos e coisas que gostavam de uma maneira mais pessoal e, por isso, afastada da burocracia da imparcialidade; simplesmente por acharem que esse era um jeito bacana de tratar algo que se tem em tão alta estima.
Tempos mudaram, alianças se quebraram, e tudo ficou bastante apático. As circunstâncias de forma alguma mudaram a nossa visão nem nossa paixão, mas com certeza removeram bastante das nossas forças. Após essa tempestade, nós permanecemos sempre juntos, de certo modo, mas não unidos. Sempre que surgia a idéia de produzir algo, ela vinha grandiosa e acalorada, como lembramos ser os bons tempos. Mas esse sentimento sempre era acompanhado de um “quem sabe um dia” ou “vamos esperar”.
Pois bem, dislu.do é a nova força encontrada para tentar fazer esse dia começar hoje, para tentar trazer de volta esses bons tempos para a gente e para quem nos acompanha há tempos. É a aceitação de quão dissonantes somos dentro da ludonarrativa da nossa meta-história, aquela ficha caindo; é exatamente isso que faz tudo ser especial.
Aqui você vai encontrar textos sobre videogames, ou talvez sobre a melhor parmegiana da cidade. Muito frequentemente também conteúdo explicando como essas duas coisas são muito semelhantes, se você for pensar bem (com a ajuda de algumas doses de algo forte). É sobre paixão e fazer sentido sem querer. É sobre hypes errados e opiniões acertadas. Sobre tentar de novo. Sobre acontecer.
Ah, e releve o fato de termos matado brutalmente todos aqueles inimigos ali atrás antes de chegar nessa cena emotiva. Fique conosco, vai ser bem bacana.


Quem é o dislu.do?

 

Hynx


Fosse esse um espaço para o rol curricular, precisaríamos de algumas páginas no lugar do limite de palavras que nos foi imposto. Este, no entanto, é um texto para desvelar o porquê de ter se empenhado o quanto se empenhou, o porquê de ter produzido o quanto produziu. “Hynx” (Samuel 2 “Amorin”, nome completo aqui, não é piada, mudar depois), como é conhecido, atuou e atua em diversos projetos: Ex-Gamesfoda, idealizador e viga-mestra do site SMTD, contribuidor frequente da publicação NOT_VIDEO, tradutor informal da versão de 2017 do popular Ducktales.
Notório brigador, ele se expressa por bramidos, evita eufemismos e sempre se firma teimosa e justamente em seu território, seja ele uma opinião ou crença, continental ou ilhéu. A devoção por suas paixões é especialmente chamativa: uma vez já se sentiu ofendido por receber um elogio “almofadinha” demais e respondeu com um “vai cagar”, quase como fez Hemingway com Fitzgerald. Depois de não muito contato vê-se que esse “Hynx” faz o que faz não porque acha que deve e é iluminado ou por interesse fugaz, mas sim por querer intensamente.
 
 

Neozao


Um dos maiores forjadores de palavra do Brasil, seus textos já emocionaram e encantaram diversos amantes dos jogos digitais. Tendo começado sua carreira em sites próprios de menos prestígio, começou a brilhar de verdade nos comentários do Gamesfoda, onde futuramente se firmaria e destacaria como um de seus mais icônicos colaboradores oficiais.
Seguiria adiante fundando a NOT_VIDEO, participando do Juiz Cachorro, sendo membro do SMTD, e influindo em muitos outros, acabando por participar de mais de 90% de todos os sites independentes sobre videogame existentes no país. Com esse seu vício opressivo por participar de projetos não remunerados, sua presença no dislu.do era completamente certa desde a concepção da ideia.
Conhecido por seu vocabulário rebuscado, abordagem de subtemas emotivos e, principalmente, pelo seu constante e infalível boné, suas obras são marcantes e intensas. Sua capacidade de expressar suas experiências pessoais ao lado de análises pontuais só não é mais forte que sua incapacidade de dividir seu ponto em parágrafos menores.
 
 

Maciel


Cresceu com um Nintendo 64 e atribui todas as próprias falhas a isso. Gosta de mangás de terror e de acompanhar pessoas que criam histórias na internet através de vídeos crípticos e postagens em fóruns. Finge que gosta de escrever a respeito de videogames mas na verdade escreve só sobre seus gatos, mesmo – por serem muitos gatos, tem muitos textos.
Nunca conseguiu beber uma latinha inteira de nada. Não gosta de nenhum MMORPG atual pois teve os padrões muito elevados com as madrugadas acompanhando o resto do clã no Tibia. Uma vez ganhou um campeonato local com a pandorga mais bonita da cidade, mas não se lembra como empina.
Embora o site conte com seu precioso e necessário talento (já demonstrado diversas vezes, também na NOT_VIDEO), sua colocação no mesmo se deu única e exclusivamente pela representatividade, algo de extrema importância no período temporal em que o site foi fundado.
 
 

Palas


Tal homem ainda é um mistério para muitos. Conta-se que este Che Guevara de touquinha do Sonic gosta tanto de visual novel que fez sua vida virar uma, só pra poder ser o primeiro a escrever o review pro Fuwanovel – como se não bastasse criar sua própria.
Seu desgosto pela política ocidental e a existência da França o fez fugir para gostos mais exóticos, de meninavinhas à coreanas a animes da SHAFT, o que acabam por isolá-lo da sociedade como um todo. Eventualmente encontrou-se também opinando na NOT_VIDEO, não se contentando apenas com o Fuwanovel. Antes um menino brilhante, o choque de seus conceitos com os demais dentro do mundo do cinema o faz hoje ser considerado somente “o cara do som”.
Em um de seus primeiros textos, em produção antes deste site estrear, ele cita um jogo Yaoi para garotas colegiais coreanas como exemplo de game design intrigante e de grande qualidade. É sério.
 
 

Luiggi


Rapaz de nome misterioso, é um grande entusiasta de Paper Mario, Star Fox e almoços. Quando não está escrevendo sobre cultura pop asiática ou as vantagens da Nintendo sobre todas as outras empresas que existem, costuma discutir o que faz um jogo funcionar do jeito que ele funciona, de maneira mais anedótica do que acadêmica. Então você nunca vai ver Luiggi Ligocky evocar o Monstro do Game Design para embasar suas opiniões, embora seja formado em Jogos Digitais — provavelmente era, já na época, um aluno brilhante e diferente da massa ignara.

Seu talento e fome de conhecimento (e de almoço) encontraram concretude em sua contribuição para o site Gamesfoda, em que escreveu ponderações muito equilibradas sobre os rumos da indústria dos jogos. Dizer que seu Nintendismo latente é um erro seria condenar um humano por simplesmente amar demais.

 
 

Samuel PX


Simplesmente enigmático, haveria a necessidade de explicar em grande extensão suas motivações e interesses, porém não há ser humano capaz de realizar tal tarefa, o texto aqui presente é uma mera tentativa de captar uma parte de sua essência. Samuel PX gosta abertamente de palavras difíceis, que juntamente com sua forma peculiar de dispor as mesmas, consegue compor frases que por si só poderiam ser consideradas formas de arte plena. Acompanhante assíduo de literalmente todos os jogos competitivos que já existiram na história, seu interesse pelo meio não se resuma apenas a isso, embora seja difícil mapear suas preferências. Também fez parte do editorial da NOT_VIDEO. 
Grande defensor do movimento “Spoiler Não Existe”, também é ativista contra o grupo do mal “Nerd Errado”. Conhecido por refutar sempre que possível, o faz com bons argumentos, uma curiosidade genuína e sem desonestidade. É uma pessoa tranquila que conhece (e quer conhecer) de tudo um pouco. Fala como quem estuda filosofia, mas na verdade sonha todas as noites é com leis e sua palavra preferida é “depende”.
 
 

Lucasq


Há muito antecipado, esse jovem é o equilíbrio entre o ocidente e o oriente. Quase como um Anakin Skywalker gerado por midi-chlorians, ele surgiu do contato de John Carpenter com um disco de Metal Gear Solid comprado num sebo de Ponta Grossa. Teve seu primeiro emprego como membro do Juiz Cachorro depois de, durante a primeira interação com um teclado de computador, produzir “Dark Souls em 5 atos”; altamente aclamado pela crítica.
Seus hobbies favoritos envolvem passar café enquanto vê o nascer-do-sol, cortar vinas em fatias, recomendar jogos japoneses não-convencionais para os amigos e ser incrivelmente alto. Entre Oasis e Kyary, Lucasq segue seu objetivo de zerar todos os jogos que toca em velocidades absurdas sendo impedido apenas pelo seu sono levemente desregulado por excessivas doses de café. Pode-se dizer que a jornada de Lucas é tal qual a de um Katamari que rola e absorve um pouco de tudo no mundo para transformar em estrelas.
 
 

Fellipe


Fellipe (com dois L… ou P… ou F) é reconhecido por muitos como o romântico dos videogames. Na esfera dos textos de jogos se consagrou com questionamentos acerca dos motivos pelos os quais videogames nos afetam. Em seu aclamado livro, “Éon em Eos”, diz: “Acordei hoje e me perguntei: Porque jogamos videogame?”. Quando o mesmo acordou e onde é uma tarefa difícil para historiadores, já que Fellippe parece dormir de repente em qualquer lugar onde possa se encostar. Seu trabalho começou em um site próprio, chamado The Select Button. Eventualmente seu grande talento foi reconhecido, resultando em uma contratação no Juiz Cachorro.
Teorias dizem que encontrou sua inspiração para escrever no dia em que fez sua primeira conta no Ragnarok Online e gostou tanto que saiu pela praia de São Luís cantarolando o tema de Prontera, costume que perdura até os dias de hoje. Outra vertente diz que sua paixão iniciou quando recebeu de natal um gorrinho igual o Parappa (com dois P) the Rapper. Independente das quais está correta, essas paixões de FFellipe são a chama que o faz produzir obras relevantes relacionadas a videogames.

dislu.do
É uma raposa de monóculo ou uma raposa com fone de ouvido?

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